Um famoso escritor americano contou que sempre que chegava da escola seu pai perguntava: “Você fez boas perguntas aos professores hoje?” Seu pai considerava, com justa razão, que para o processo do aprendizado fazer boas perguntas era mais importante do que dar respostas.
Marketing sempre esteve mais no negócio de fazer perguntas do que no de oferecer respostas. Por meio de perguntas poderemos apressar, melhorar e enriquecer o processo criativo. Tenho observado ao longo do tempo alguns truques sobre a arte de se fazer perguntas.
Não existe uma única pergunta, como também não existe uma única solução: ao nos defrontar com um problema temos que elaborar várias abordagens para esclarecer a nós mesmos a natureza ou o âmago da questão. Só vamos esclarecer as dificuldades pelas quais passamos quando as cercamos de questionamentos.
Saiba fazer a pergunta certa - nem sempre a primeira pergunta que nos vem à cabeça é a correta. É preciso ir sofisticando a forma de fazê-las e ir questionando-as uma a uma até chegarmos à pergunta correta. É a partir dela que iniciamos o processo criativo e este será em bases mais sólidas, pois não estaremos trabalhando em cima de falsas premissas.
Aprenda a fazer perguntas idiotas ou impertinentes - elas ajudam a destravar o processo criativo quando eles emperram. Perguntas fora de propósito, idiotas ou impertinentes, se bem elaboradas, mudam o rumo da conversa e abrem outros caminhos em uma reunião de brainstorm. Para que os outros não pensem que você é um “idiota” ao fazer tais tipos de perguntas diga: “Posso te fazer uma pergunta completamente idiota? Isso desarma a pessoa e ela vai ver que a pergunta não era tão idiota assim, mas que tinha um propósito, abrir novos caminhos.
Eloi Zanetti - eloizanetti@gmail.com
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